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Alagoinha



Nos anos 40 do século XX, a pequena elite da então Alagoinhas resolve "lutar" pela emancipação do distrito que contava com mais ou menos cinco mil habitantes e pertencia à cidade de Pesqueira, antiga Cimbres. Alagoinhas, já tinha eleito um prefeito da sede (Tenente Dorgival Galindo) e possuía grande efervescência comercial. Era o distrito mais importante de Pesqueira, possuía professores, bacharéis e diversas autoridades patenteadas pelo exército.
Um dos grandes nomes da emancipação de Alagoinha foi o comerciante Austriclínio Galindo (trineto de Gonçalo Antunes). Durante o processo de emancipação, o distrito Alagoinhas barrou em uma questão: já havia uma cidade de mesmo nome na Bahia, e por isso a futura cidade deveria mudar de nome, vários nomes foram propostos, porém uma sugestão de Luís Celso Galindo, fundador da vila do Alverne, propôs a supressão do s final do nome. A ideia foi aceita e em 31 de Dezembro de 1948, Alagoinha foi declarada município pela lei estadual n.º 420, de 31 de Dezembro de 1948, foi nomeado prefeito interino do novo município Austriclínio Galindo, sendo a notícia da emancipação declarada em praça pública, em plena tradicional festa natalina: "Alagoinha é cidade!" (Cléria Galindo, 1998)
 O município foi instalado em 1 de Fevereiro de 1949. Na primeira eleição municipal Joaquim Galindo de Assis, conhecido por Nino Galindo e sobrinho do tenente Dorgival, ex-prefeito de Pesqueira, é candidato único. Assumindo a liderança política do novo município, Nino Galino exerceu o poder de maneira incontestável por mais de vinte anos, sendo por três vezes prefeito e chegando a Deputado Estadual. Somente em 1972, ano em que Nino Galindo perdeu a eleição, por noventa e sete votos de diferença, para o humilde cantor e poeta José Castor, a oposição, liderada por Manuel Izidoro, passa a exercer o poder político local. Desde então o grupo de Manuel Isidoro, já falecido nesta época, se manteve na prefeitura. Em 1982 um filho de Manuel Izidoro, Everaldo Paes candidata-se à prefeito, vencendo com uma larga margem de votos (906 votos). Em 1988, seu primo Chico Izidoro o sucede na prefeitura, para em 1992 ceder a cadeira a um outro filho do falecido Manuel Izidoro, Eraldo Paes, que vai novamente se eleger prefeito municipal em 2000, vencendo um filho de seu primo e antecessor e se reeleger em 2004.

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