A região era primitivamente ocupada por uma aldeia indígena,
catequizada pelas primeiras missões dos jesuítas e capuchinhos
franceses. Floresta teve início no século XVIII nas fazendas Curralinho e
Paus Pretos, mas foi na Fazenda Grande, à margem direita do Rio Pajeú,
que teve início a povoação de Floresta. Na segunda metade do século
XVIII, a fazenda servia de curral temporário para o gado que vinha da
Bahia abastecer os engenhos de açúcar pernambucanos.
Em torno do oratório particular, erguido em 1777, que viria a ser depois a Capela do Senhor Bom Jesus dos Aflitos,
surgiu o povoado de Fazenda Grande. Os proprietários da Fazenda Grande,
e sua esposa D. Joana de Souza Silveira, doaram suas terras ao Bom
Jesus dos Aflitos, em 1778, no cartório de notas da Fazenda Riacho do
Navio. A proximidade com os Rios Pajeú, São Francisco e o Riacho do Navio
aliada ao espírito de cristandade atraíram o povo para o local. Em
poucos anos, o povoado de Fazenda Grande foi elevado à categoria de Vila
em 31 de março de 1846, por meio de projeto que se tornou Lei
Provincial n° 153, apresentado pelo representante de Flores, município
também banhado pelo Rio Pajeú, do qual foi desmembrado.
Em 1849, como sanção por sua participação ativa na Revolução Praieira, a Vila da Floresta foi incorporada ao povoado de Tacaratu, contudo, em 1864, o Termo da Comarca foi restaurado.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_%28Pernambuco%29