Quando encerrado o episódio jesuítico da Ilha do Sorubabel, passou aquela missão a ser chefiada pelos capuchinhos franceses que à época dos acontecimentos, já possuiam outras missões no São Francisco, na zona dos índios Rodelas, desde 1673.
A Ilha do Sorubabel em 1702 se encontrava sob a direção do Frei
Francisco Dumfront, debaixo da proteção de Nossa Senhora do Ó. Nesta
missão é que se encontram as raízes e berço da formação religiosa local,
uma vez que estava situada na foz do Pajeú por onde subiam os índios
catequizados pela palavra mansa do grande frade.
Lá foi construída, nos primórdios do século XVIII, a igrejinha da
missão, na extremidade meridional da ilha, e orientada para o mesmo
lado. Esta Capela que não era de tão pequenas dimensões, tinha
característica interessante, talvez própria das edificações
missionárias: uma cerca de pedra ao redor.
Com a construção da Capela, coube àquele missionário a implantação,
ali, do culto a Nossa senhora do Ó e a ser dotada, a igrejinha, de uma
linda imagem da santa em madeira, imagem que guarda características de
origem francesa da era de transição do século XVII para o século XVIII,
segundo a opinião de um técnico em assuntos de arte religiosa.
Em 1709 os capuchinhos franceses foram substituídos pelos barbadinhos
italianos. Mesmo sem Frei Francisco Domfront, a missão de Sorubabel
teve vida florescente no século XVIII, irradiando pelas redondezas,
sobretudo atavés do Pajeú, os ensinamentos da religião cristã.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Itacuruba